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Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025 às 16:00:00
Escolas da rede estadual se destacam em torneio nacional de xadrez
Estudantes conquistam medalhas nas categorias Geral Feminino e PCD, representando três unidades de ensino de Sergipe

Estudantes de três escolas da rede pública estadual de Sergipe conquistaram medalhas no Aberto Nacional de Xadrez, competição que reuniu enxadristas de diversas faixas etárias e categorias, incluindo masculino, feminino, infantil, juvenil e sênior. As unidades premiadas foram o Centro de Excelência em Educação Profissional José Figueiredo Barreto, o Centro de Excelência Profissionalizante Professora Neuzice Barreto e a Escola Estadual Professor Diomedes Santos da Silva.

Na categoria Pessoa com Deficiência (PCD), o Centro de Excelência em Educação Profissional José Figueiredo Barreto, localizado em Aracaju, garantiu o terceiro lugar com o estudante Arthur Lima Castellani, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Representando também a escola na categoria Geral, participou a aluna Gabriele Brabec. Ambos foram acompanhados por professores e equipe gestora. O resultado destaca o compromisso da instituição com a inclusão e com práticas pedagógicas que promovem o desenvolvimento integral dos estudantes.

Para a diretora da escola, Deise Nascimento, a conquista é fruto de um trabalho contínuo e comprometido com a valorização de cada aluno. “Fazemos aqui o ato de inclusão e mostramos que eles são capazes e podem superar limites. Não vejo a necessidade de criar barreiras, mas sim de oportunizar. Sempre vou encorajá-los, apoiar e torcer por cada um”, afirmou.

O professor de Educação Física, Sérgio Santos, ressaltou os benefícios do xadrez como ferramenta educativa. “Do ponto de vista cognitivo, o xadrez melhora a concentração e a atenção. Já na parte socioemocional, ele ajuda no controle de impulsos, desenvolve a paciência, a resiliência e promove a interação social. A inclusão de estudantes PCDs em atividades esportivas é essencial para promover igualdade de oportunidades e desenvolvimento pleno”, pontuou.

Xadrez como prática inclusiva

Arthur descreveu sua participação como uma experiência marcante. “Não só pelo acolhimento e por ter jogado, mas também pela experiência em si. Muita gente acha que autistas não conseguem fazer as coisas, mas nesse campeonato eu mostrei o contrário. Me diverti bastante e fiquei feliz com a companhia dos meus amigos, da diretora, do professor e da minha família. Espero participar de outros campeonatos como esse”, contou.

Samantha Lima, mãe de Arthur, também celebrou a conquista. “Cada passo, cada superação, carrega muito mais do que uma medalha – carrega amor, acolhimento e incentivo. Ter uma escola que enxerga, acolhe e acredita faz toda a diferença. O esporte tem transformado a vida dele, e a escola tem sido parte fundamental dessa conquista. Agradeço à Deise, ao professor Sérgio e a toda a equipe escolar por caminharem junto com meu filho”, destacou.

Meninas no Xadrez

Já na categoria Geral Feminino, a aluna Islayne Alberta Santos Santana, do Centro de Excelência Profissionalizante Professora Neuzice Barreto, foi a grande campeã. Emocionada com a conquista, ela compartilhou o significado da vitória. “É extremamente gratificante conquistar o lugar mais alto do pódio representando Sergipe e levando mais visibilidade ao xadrez feminino do nosso estado. Essa vitória não é apenas uma medalha; é um símbolo do meu esforço e resistência. Cada conquista como essa fortalece meu espírito e renova minha vontade de continuar evoluindo, enfrentando desafios e buscando sempre o melhor de mim mesma. Que isso seja o começo de muitas outras, e espero ter a oportunidade de conquistar muitas mais para o nosso estado”.

A vice-campeã da categoria foi a estudante Maria Vitória Santos Aragão, da Escola Estadual Professor Diomedes Santos da Silva, a qual também representou Sergipe com destaque e dedicação durante o torneio. “Foi uma experiência muito boa porque eu sei que me esforcei o máximo e com esse esforço fiquei no pódio em uma competição importante. E o que representa ganhar uma medalha é o esforço para ter chegado até ali, independentemente de ser primeiro, segundo ou terceiro lugar”, conclui. 

 

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Escolas da rede estadual se destacam em torneio nacional de xadrez
Estudantes conquistam medalhas nas categorias Geral Feminino e PCD, representando três unidades de ensino de Sergipe
Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025 às 16:00:00

Estudantes de três escolas da rede pública estadual de Sergipe conquistaram medalhas no Aberto Nacional de Xadrez, competição que reuniu enxadristas de diversas faixas etárias e categorias, incluindo masculino, feminino, infantil, juvenil e sênior. As unidades premiadas foram o Centro de Excelência em Educação Profissional José Figueiredo Barreto, o Centro de Excelência Profissionalizante Professora Neuzice Barreto e a Escola Estadual Professor Diomedes Santos da Silva.

Na categoria Pessoa com Deficiência (PCD), o Centro de Excelência em Educação Profissional José Figueiredo Barreto, localizado em Aracaju, garantiu o terceiro lugar com o estudante Arthur Lima Castellani, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Representando também a escola na categoria Geral, participou a aluna Gabriele Brabec. Ambos foram acompanhados por professores e equipe gestora. O resultado destaca o compromisso da instituição com a inclusão e com práticas pedagógicas que promovem o desenvolvimento integral dos estudantes.

Para a diretora da escola, Deise Nascimento, a conquista é fruto de um trabalho contínuo e comprometido com a valorização de cada aluno. “Fazemos aqui o ato de inclusão e mostramos que eles são capazes e podem superar limites. Não vejo a necessidade de criar barreiras, mas sim de oportunizar. Sempre vou encorajá-los, apoiar e torcer por cada um”, afirmou.

O professor de Educação Física, Sérgio Santos, ressaltou os benefícios do xadrez como ferramenta educativa. “Do ponto de vista cognitivo, o xadrez melhora a concentração e a atenção. Já na parte socioemocional, ele ajuda no controle de impulsos, desenvolve a paciência, a resiliência e promove a interação social. A inclusão de estudantes PCDs em atividades esportivas é essencial para promover igualdade de oportunidades e desenvolvimento pleno”, pontuou.

Xadrez como prática inclusiva

Arthur descreveu sua participação como uma experiência marcante. “Não só pelo acolhimento e por ter jogado, mas também pela experiência em si. Muita gente acha que autistas não conseguem fazer as coisas, mas nesse campeonato eu mostrei o contrário. Me diverti bastante e fiquei feliz com a companhia dos meus amigos, da diretora, do professor e da minha família. Espero participar de outros campeonatos como esse”, contou.

Samantha Lima, mãe de Arthur, também celebrou a conquista. “Cada passo, cada superação, carrega muito mais do que uma medalha – carrega amor, acolhimento e incentivo. Ter uma escola que enxerga, acolhe e acredita faz toda a diferença. O esporte tem transformado a vida dele, e a escola tem sido parte fundamental dessa conquista. Agradeço à Deise, ao professor Sérgio e a toda a equipe escolar por caminharem junto com meu filho”, destacou.

Meninas no Xadrez

Já na categoria Geral Feminino, a aluna Islayne Alberta Santos Santana, do Centro de Excelência Profissionalizante Professora Neuzice Barreto, foi a grande campeã. Emocionada com a conquista, ela compartilhou o significado da vitória. “É extremamente gratificante conquistar o lugar mais alto do pódio representando Sergipe e levando mais visibilidade ao xadrez feminino do nosso estado. Essa vitória não é apenas uma medalha; é um símbolo do meu esforço e resistência. Cada conquista como essa fortalece meu espírito e renova minha vontade de continuar evoluindo, enfrentando desafios e buscando sempre o melhor de mim mesma. Que isso seja o começo de muitas outras, e espero ter a oportunidade de conquistar muitas mais para o nosso estado”.

A vice-campeã da categoria foi a estudante Maria Vitória Santos Aragão, da Escola Estadual Professor Diomedes Santos da Silva, a qual também representou Sergipe com destaque e dedicação durante o torneio. “Foi uma experiência muito boa porque eu sei que me esforcei o máximo e com esse esforço fiquei no pódio em uma competição importante. E o que representa ganhar uma medalha é o esforço para ter chegado até ali, independentemente de ser primeiro, segundo ou terceiro lugar”, conclui.