Em homenagem ao Dia do Documentário Brasileiro, celebrado neste dia 7 de agosto, a Secretaria Especial da Cultura de Sergipe (Secult) destaca o olhar e a trajetória do roteirista sergipano Lelê Teles. Com uma trajetória ligada à escrita, ao cinema e à preservação da memória, o produtor documentarista possui a criação de seis documentários, como as Memórias de um Agosto Sangrento (2024), com apoio do Governo de Sergipe, e Velho Chico, a Alma do Povo Xokó (2024), ambas com reconhecimento regional e nacional.
Para ele, o documentário é uma linguagem que “joga luz onde ainda há sombras” e tem a função de revelar verdades que muitas vezes permanecem ocultas. “ O documentário tem esse papel de construir uma narrativa que revela certas verdades que ficam ocultas. Claro, o documentário não é sobre ‘a verdade’, mas sobre uma verdade, a do diretor, de quem escolheu contar uma história. E esse recorte é o que faz do documentarista alguém necessário na historiografia do país”, afirma Lelê.
Com uma visão crítica sobre o mercado audiovisual, ele destaca a importância de se exaltar essa linguagem artística no calendário nacional. “Temos muito o que comemorar nessa data. O documentário não é uma forma mainstream de cinema. Ele é cru, é verdade. Não tenta criar ilusão sobre a realidade. O documentário brasileiro é um dos melhores do mundo, e é preciso valorizar seus nomes e difundi-lo cada vez mais”, defende.
Além da análise histórica, Lelê observa as transformações recentes do gênero documental, com a ascensão de novos formatos, como o institucional e o ensaístico, e ressalta que todos eles têm lugar legítimo na produção cultural nacional. “Temos documentários mais leves, com abordagem científica, e outros mais incisivos, que mergulham profundamente em histórias. Ambos são válidos. O mais importante é que o cineasta se reconheça como sujeito, como contador de histórias e agente da memória nacional”, conclui.
Assim como Lelê Teles, outros documentaristas sergipanos destacam histórias com temáticas que vão da ancestralidade quilombola à narrativas e expressões artísticas relacionadas com o meio ambiente em Sergipe. Entre eles, temos: o curta Caixa D’Água: Que Quilombo É Esse? (2013), dirigido por Everlane Moraes; o curta-documentário Morena de Olhos Pretos (2014), de Isaac Dourado; e o longa Opará – Imaginários do São Francisco, de Erna Barros e Ewertton Nunes. Mais detalhes sobre os títulos podem ser conferidos no perfil oficial do Instagram da Secult @secultsergipe.
Em homenagem ao Dia do Documentário Brasileiro, celebrado neste dia 7 de agosto, a Secretaria Especial da Cultura de Sergipe (Secult) destaca o olhar e a trajetória do roteirista sergipano Lelê Teles. Com uma trajetória ligada à escrita, ao cinema e à preservação da memória, o produtor documentarista possui a criação de seis documentários, como as Memórias de um Agosto Sangrento (2024), com apoio do Governo de Sergipe, e Velho Chico, a Alma do Povo Xokó (2024), ambas com reconhecimento regional e nacional.
Para ele, o documentário é uma linguagem que “joga luz onde ainda há sombras” e tem a função de revelar verdades que muitas vezes permanecem ocultas. “ O documentário tem esse papel de construir uma narrativa que revela certas verdades que ficam ocultas. Claro, o documentário não é sobre ‘a verdade’, mas sobre uma verdade, a do diretor, de quem escolheu contar uma história. E esse recorte é o que faz do documentarista alguém necessário na historiografia do país”, afirma Lelê.
Com uma visão crítica sobre o mercado audiovisual, ele destaca a importância de se exaltar essa linguagem artística no calendário nacional. “Temos muito o que comemorar nessa data. O documentário não é uma forma mainstream de cinema. Ele é cru, é verdade. Não tenta criar ilusão sobre a realidade. O documentário brasileiro é um dos melhores do mundo, e é preciso valorizar seus nomes e difundi-lo cada vez mais”, defende.
Além da análise histórica, Lelê observa as transformações recentes do gênero documental, com a ascensão de novos formatos, como o institucional e o ensaístico, e ressalta que todos eles têm lugar legítimo na produção cultural nacional. “Temos documentários mais leves, com abordagem científica, e outros mais incisivos, que mergulham profundamente em histórias. Ambos são válidos. O mais importante é que o cineasta se reconheça como sujeito, como contador de histórias e agente da memória nacional”, conclui.
Assim como Lelê Teles, outros documentaristas sergipanos destacam histórias com temáticas que vão da ancestralidade quilombola à narrativas e expressões artísticas relacionadas com o meio ambiente em Sergipe. Entre eles, temos: o curta Caixa D’Água: Que Quilombo É Esse? (2013), dirigido por Everlane Moraes; o curta-documentário Morena de Olhos Pretos (2014), de Isaac Dourado; e o longa Opará – Imaginários do São Francisco, de Erna Barros e Ewertton Nunes. Mais detalhes sobre os títulos podem ser conferidos no perfil oficial do Instagram da Secult @secultsergipe.