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Sábado, 17 de Maio de 2025 às 13:45:00
Meeting Paralímpico movimenta Sergipe com disputas e histórias inspiradoras
Evento reuniu 217 atletas em provas de halterofilismo, atletismo e natação, e teve presença de jovens talentos sergipanos e campeões paralímpicos das Escolas de Esporte

Sergipe foi palco de grandes emoções neste sábado, 17, com a realização do Meeting Paralímpico, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A capital sergipana recebeu 217 atletas de diversas partes do país, em disputas de halterofilismo, atletismo e natação, realizadas nas instalações da Universidade Tiradentes (Unit). O evento, além de impulsionar o alto rendimento, também teve peso classificatório para as Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares e Paralimpíadas Universitárias.

Um dos grandes destaques da competição foi a nadadora Júlia Souza Rodrigues da Cruz, de apenas 12 anos, aluna da Escola de Esporte Oseas de Miranda e natural de Aracaju. Com 25 medalhas conquistadas, Júlia é um exemplo precoce de dedicação ao paradesporto. A jovem atleta encantou o público com sua performance e sua história de superação.

"Para mim, competir assim é extraordinário, porque eu chego onde não imaginei que estaria. E eu estou lá, eu consegui", declarou, emocionada. Júlia revelou ainda que a automotivação é sua maior aliada durante as provas. "Quando estou nadando, minha mente fala: ‘não desista, vá em frente’. Eu fico me incentivando a chegar até o final, mesmo nas provas mais difíceis e conto com o apoio da minha família sempre”, relatou.

A trajetória de Júlia teve início com o incentivo da mãe, Gidenilde Souza, que a apresentou ao universo do paradesporto. Embora o badminton não tenha despertado seu interesse, a natação conquistou seu coração após conhecer as irmãs gêmeas Maria Verônica e Maria Victória Valentim, também sergipanas e medalhistas em competições nacionais.

Outros nomes que brilharam em Aracaju foram os experientes Evânio Rodrigues da Silva, medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 no halterofilismo, e Ailton Andrade, paratletas olímpicos de Paris 2024. Competindo na classe até 88 kg, eles estreiam na temporada 2025 no Meeting e utilizam o evento como preparação para o Mundial de Halterofilismo, que acontece em outubro, no Cairo, no Egito. “A expectativa é das melhores. Esta competição serve como um termômetro importante rumo ao Mundial”, comentou Ailton, que treina na Escola de Esporte Gerivaldo Garcia.

Evento

Aracaju foi a segunda capital do país a receber as provas de halterofilismo nesta edição do Meeting Paralímpico, reunindo 32 atletas da modalidade, dos quais 28 são sergipanos. Já o atletismo contou com 116 inscritos, que vão desde iniciantes até nomes consagrados, promovendo uma rica troca de experiências entre gerações de atletas.

Cerca de 50 paratletas na categoria escolar, que participaram do Meeting Paralímpico, é formada por alunos das Escolas de Esporte do Governo de Sergipe, iniciativa da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Seel). Esses atletas têm se destacado não apenas em competições estaduais, mas também em eventos nacionais, acumulando títulos e levando o nome de Sergipe ao pódio em diferentes regiões do país. O desempenho expressivo comprova o impacto positivo do investimento público no desenvolvimento do paradesporto local.

A secretária de Estado do Esporte e Lazer, Mariana Dantas, destacou a relevância do evento para o fortalecimento do paradesporto em Sergipe. “Receber o Meeting Paralímpico em Aracaju é uma honra e também uma grande oportunidade para valorizarmos nossos atletas e mostrarmos que o esporte é um instrumento poderoso de inclusão e transformação social. Estamos muito felizes em apoiar essa iniciativa e ver tantos talentos sergipanos brilhando em casa”, enfatizou.

O sucesso da participação sergipana no Meeting Paralímpico também foi resultado do apoio do Governo de Sergipe, por meio da Seel, que garantiu que a delegação tivesse o acompanhamento de uma equipe dedicada, formada por professores de educação física, profissionais da secretaria e um fisioterapeuta, que prestaram suporte técnico, logístico e cuidados à saúde dos competidores ao longo do evento, assegurando que cada paratleta pudesse desempenhar com rendimento máximo nas disputas.

O evento reforça a importância da descentralização das competições paralímpicas e do incentivo ao esporte como ferramenta de inclusão e transformação. 

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Meeting Paralímpico movimenta Sergipe com disputas e histórias inspiradoras
Evento reuniu 217 atletas em provas de halterofilismo, atletismo e natação, e teve presença de jovens talentos sergipanos e campeões paralímpicos das Escolas de Esporte
Sábado, 17 de Maio de 2025 às 13:45:00

Sergipe foi palco de grandes emoções neste sábado, 17, com a realização do Meeting Paralímpico, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A capital sergipana recebeu 217 atletas de diversas partes do país, em disputas de halterofilismo, atletismo e natação, realizadas nas instalações da Universidade Tiradentes (Unit). O evento, além de impulsionar o alto rendimento, também teve peso classificatório para as Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares e Paralimpíadas Universitárias.

Um dos grandes destaques da competição foi a nadadora Júlia Souza Rodrigues da Cruz, de apenas 12 anos, aluna da Escola de Esporte Oseas de Miranda e natural de Aracaju. Com 25 medalhas conquistadas, Júlia é um exemplo precoce de dedicação ao paradesporto. A jovem atleta encantou o público com sua performance e sua história de superação.

"Para mim, competir assim é extraordinário, porque eu chego onde não imaginei que estaria. E eu estou lá, eu consegui", declarou, emocionada. Júlia revelou ainda que a automotivação é sua maior aliada durante as provas. "Quando estou nadando, minha mente fala: ‘não desista, vá em frente’. Eu fico me incentivando a chegar até o final, mesmo nas provas mais difíceis e conto com o apoio da minha família sempre”, relatou.

A trajetória de Júlia teve início com o incentivo da mãe, Gidenilde Souza, que a apresentou ao universo do paradesporto. Embora o badminton não tenha despertado seu interesse, a natação conquistou seu coração após conhecer as irmãs gêmeas Maria Verônica e Maria Victória Valentim, também sergipanas e medalhistas em competições nacionais.

Outros nomes que brilharam em Aracaju foram os experientes Evânio Rodrigues da Silva, medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 no halterofilismo, e Ailton Andrade, paratletas olímpicos de Paris 2024. Competindo na classe até 88 kg, eles estreiam na temporada 2025 no Meeting e utilizam o evento como preparação para o Mundial de Halterofilismo, que acontece em outubro, no Cairo, no Egito. “A expectativa é das melhores. Esta competição serve como um termômetro importante rumo ao Mundial”, comentou Ailton, que treina na Escola de Esporte Gerivaldo Garcia.

Evento

Aracaju foi a segunda capital do país a receber as provas de halterofilismo nesta edição do Meeting Paralímpico, reunindo 32 atletas da modalidade, dos quais 28 são sergipanos. Já o atletismo contou com 116 inscritos, que vão desde iniciantes até nomes consagrados, promovendo uma rica troca de experiências entre gerações de atletas.

Cerca de 50 paratletas na categoria escolar, que participaram do Meeting Paralímpico, é formada por alunos das Escolas de Esporte do Governo de Sergipe, iniciativa da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Seel). Esses atletas têm se destacado não apenas em competições estaduais, mas também em eventos nacionais, acumulando títulos e levando o nome de Sergipe ao pódio em diferentes regiões do país. O desempenho expressivo comprova o impacto positivo do investimento público no desenvolvimento do paradesporto local.

A secretária de Estado do Esporte e Lazer, Mariana Dantas, destacou a relevância do evento para o fortalecimento do paradesporto em Sergipe. “Receber o Meeting Paralímpico em Aracaju é uma honra e também uma grande oportunidade para valorizarmos nossos atletas e mostrarmos que o esporte é um instrumento poderoso de inclusão e transformação social. Estamos muito felizes em apoiar essa iniciativa e ver tantos talentos sergipanos brilhando em casa”, enfatizou.

O sucesso da participação sergipana no Meeting Paralímpico também foi resultado do apoio do Governo de Sergipe, por meio da Seel, que garantiu que a delegação tivesse o acompanhamento de uma equipe dedicada, formada por professores de educação física, profissionais da secretaria e um fisioterapeuta, que prestaram suporte técnico, logístico e cuidados à saúde dos competidores ao longo do evento, assegurando que cada paratleta pudesse desempenhar com rendimento máximo nas disputas.

O evento reforça a importância da descentralização das competições paralímpicas e do incentivo ao esporte como ferramenta de inclusão e transformação.