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Terça-Feira, 29 de Julho de 2025 às 16:00:00
Profissionais de saúde são capacitados para qualificar notificações de violência em Sergipe
Oficina orienta sobre registros e fortalecimento da rede de proteção às vítimas

Nesta terça-feira, 29, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu a Oficina de Qualificação das Notificações das Violências Interpessoais e Autoprovocadas, reunindo profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), Vigilância Epidemiológica, hospitais e Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
 
A iniciativa teve como principal objetivo qualificar os registros das violências no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ampliando a compreensão dos profissionais sobre a importância da notificação completa, que vai além do aspecto burocrático e serve como base para políticas públicas de prevenção e cuidado com as vítimas.

De acordo com a responsável técnica do Núcleo de Vigilância de Violências e Acidentes da SES, Mariana Castro, diminuir a subnotificação tornando os dados mais fiéis à realidade dos territórios é fundamental para o enfrentamento das diversas formas de violência. “A notificação é obrigatória para todos os profissionais de saúde, sejam da rede pública ou privada. O papel do Estado é monitorar essas informações e, a partir delas, planejar ações e políticas públicas que previnam os agravos, como as violências autoprovocadas, muitas vezes ligadas a sofrimentos anteriores”, explicou.

A psicóloga Márcia Regina destacou a relevância de espaços de formação como esse para ampliar a sensibilidade dos profissionais no acolhimento às vítimas. “Nem toda violência deixa marcas físicas. Às vezes, o paciente só precisa ser ouvido. Quanto mais a gente debate o tema, mais capacidade temos de identificar sinais e agir com responsabilidade, empatia e cuidado”, ressaltou.

Segundo a responsável técnica do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes (Nupeva) de Aracaju, Lidiane Gonçalves, a visibilidade dos casos começa com uma notificação qualificada. “Precisamos entender a magnitude do problema para pensar políticas públicas eficazes. Quando o profissional reconhece os sinais  físicos, psicológicos ou comportamentais ele se torna peça-chave no cuidado e na proteção dessas pessoas”, afirmou.

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Profissionais de saúde são capacitados para qualificar notificações de violência em Sergipe
Oficina orienta sobre registros e fortalecimento da rede de proteção às vítimas
Terça-Feira, 29 de Julho de 2025 às 16:00:00

Nesta terça-feira, 29, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu a Oficina de Qualificação das Notificações das Violências Interpessoais e Autoprovocadas, reunindo profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), Vigilância Epidemiológica, hospitais e Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
 
A iniciativa teve como principal objetivo qualificar os registros das violências no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ampliando a compreensão dos profissionais sobre a importância da notificação completa, que vai além do aspecto burocrático e serve como base para políticas públicas de prevenção e cuidado com as vítimas.

De acordo com a responsável técnica do Núcleo de Vigilância de Violências e Acidentes da SES, Mariana Castro, diminuir a subnotificação tornando os dados mais fiéis à realidade dos territórios é fundamental para o enfrentamento das diversas formas de violência. “A notificação é obrigatória para todos os profissionais de saúde, sejam da rede pública ou privada. O papel do Estado é monitorar essas informações e, a partir delas, planejar ações e políticas públicas que previnam os agravos, como as violências autoprovocadas, muitas vezes ligadas a sofrimentos anteriores”, explicou.

A psicóloga Márcia Regina destacou a relevância de espaços de formação como esse para ampliar a sensibilidade dos profissionais no acolhimento às vítimas. “Nem toda violência deixa marcas físicas. Às vezes, o paciente só precisa ser ouvido. Quanto mais a gente debate o tema, mais capacidade temos de identificar sinais e agir com responsabilidade, empatia e cuidado”, ressaltou.

Segundo a responsável técnica do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes (Nupeva) de Aracaju, Lidiane Gonçalves, a visibilidade dos casos começa com uma notificação qualificada. “Precisamos entender a magnitude do problema para pensar políticas públicas eficazes. Quando o profissional reconhece os sinais  físicos, psicológicos ou comportamentais ele se torna peça-chave no cuidado e na proteção dessas pessoas”, afirmou.