A Secretaria de Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc), através da Coordenadoria de Saúde do Núcleo de Reinserção Social (Nures), iniciou, nesta segunda-feira, 10, o diálogo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e as secretarias municipais sobre o rastreamento anual da tuberculose na população privada de liberdade em Sergipe. A ação segue o protocolo do Ministério da Saúde para o rastreamento da doença, que estabelece a testagem mínima de uma vez ao ano.
 
Ao longo dos próximos meses, internos e internas das dez unidades prisionais do Estado que apresentarem qualquer sintoma da doença serão testados através de uma parceria da Sejuc com as Secretarias Municipais de Saúde e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
 
"A ação de testagem nas unidades prisionais de Sergipe tem como objetivo a busca ativa de pessoas sintomáticas. Além de seguir o protocolo do Ministério da Saúde, ela atende ao pacto firmado com o Ministério Público de Sergipe (MPSE), que estabelece recomendações para o controle da tuberculose nas unidades prisionais. Ressaltamos que essa ação é muito importante para todos, desde os internos até os policiais penais e os visitantes, principalmente porque a transmissão da doença acontece de uma forma muito maior nesses ambientes”, explica a coordenadora de Saúde do Nures, Samanta Bicudo.
 
Além da equipe de Saúde da Sejuc, participaram da reunião servidores do Lacen, representantes das unidades prisionais e das secretarias de Saúde dos municípios onde as unidades prisionais estão instaladas e a referência técnica do Programa Estadual do Controle da Tuberculose da SES, Maria Heide Ribeiro.
 
Durante esse primeiro encontro, a equipe do Lacen orientou os profissionais dos municípios sobre a coleta e envio do material para a testagem no Laboratório Central. “Esse rastreamento de pessoas que estão com algum sintoma de tuberculose e a testagem delas é muito importante para que nós possamos evitar a transmissão da doença e para que a pessoa que testar positivo tenha o devido tratamento”, ressalta o superintendente do Lacen, Cliomar Alves.
 
O rastreamento terá início no final de março e segue até o final de junho com as equipes de saúde das unidades prisionais e as Secretarias Municipais de Saúde realizando a busca ativa de pessoas sintomáticas nas unidades de acordo com o calendário de cada unidade.