Durante a noite do domingo, 16, a equipe do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu a um chamado popular para recolhimento de um senhor em situação de rua, que aparentava estado degradante de saúde, agravado pelo uso abusivo do álcool. Após a entrada do paciente no Hospital Municipal Nestor Piva, na Zona Norte da capital, foi constatado que ele não possuía documento de identificação, o que dificultaria o possível contato com os familiares, já que ele estava em estado grave e seria importante ter um acompanhamento. Com isso, a equipe de assistência social, em conjunto com a direção do hospital entrou em contato com o IIWSG para acionar a equipe de papiloscopista e realizar a identificação do paciente, visto que as duas unidades mantêm uma parceria de anos para este tipo de caso.
Assim, prontamente habilitados para a ocorrência, os papiloscopistas foram até o Nestor Piva, recolheram as digitais do cidadão, retornaram ao instituto e iniciaram o processo de identificação, que, de acordo com o papiloscopista Marcos Manelito, chefe da Divisão Criminal do IIWSG, durou cerca de 12 horas, um tempo relativamente rápido, dada à complexidade da situação, mas que foi possível devido ao comprometimento dos profissionais em localizar os familiares. Com a situação, o papiloscopista aproveita para reforçar a importância da emissão da carteira de identidade, que dá a segurança da identificação pessoal e a prevenção de falsidade ideológica. Entretanto, para que toda essa seguridade exista é preciso que haja um processo sério e minucioso de análise, o que justifica o tempo médio definido para emissão da carteira do documento, que é de 30 a 60 dias.
“Tudo começa através da identidade civil. Por isso é importante valorizar e entender o processo de identificação, porque a identificação civil não é só uma emissão de RG. O que o público chama de simples identidade é o documento que a gente descobre quem é a pessoa que está num hospital sem identificação. Somos nós que fazemos o trabalho social, de investigação, o de subsidiar os inquéritos policiais e o trabalho de subsidiar também os processos judiciários, que muitas das vezes a pessoa é presa pela delegacia de polícia e fornece vários dados, mas esses dados são equivocados, falsos e a gente descobre a verdadeira identidade da pessoa. Portanto, se a gente tiver uma identidade civil fragilizada, ou seja, sem nenhum dos dispositivos técnicos de segurança para emitir um documento seguro, a gente corre o risco de atrapalhar uma pessoa de bem, porque outra está usando a sua identificação de forma criminosa”, explica.
Parceria
Já em contato com a diretora do hospital Nestor Piva, Jória Dias, ela fala sobre o estado do paciente, explica como funciona a logística estabelecida para estes casos e destaca como o auxílio do IIWSG é imprescindível para o sucesso de todo o processo.
“Ele é um paciente de foco pulmonar, sepse e suspeita de tuberculose. Um paciente grave que precisava de atendimento urgente. Como ele não tinha a identificação, a gente não conseguia localizar cartão SUS, não conseguia localizar familiar, endereço, nenhum dado. Mas a gente se limita ao tratamento de saúde, então, mesmo sem identificação ele tem o direito de ser atendido, e a partir disso iniciamos o contato com o Instituto de Identificação de Sergipe, através do diretor, senhor Jenilson, que prontamente nos encaminhou um papiloscopista para acolher as digitais e assim tentar a identificação do referido paciente”, relata.
“Há um sucesso quando a gente se une ao estudo de identificação, porque muitas vezes não se consegue o telefone, mas existe um cadastro de endereço no instituto, que passa para gente e nós mandamos a assistência social ir até aquele endereço colher mais informações. A gente faz um trabalho muito positivo com essa parceria, sendo um dos principais momentos na época da pandemia do Covid-19, porque era uma época que muitos moradores de rua eram acometidos, trazidos pelo Samu e o Instituto de Identificação nunca nos negou essa parceria de enviar papiloscopista. Mesmo no auge da pandemia, o instituto sempre esteve presente. Até o próprio diretor já veio em pessoa fazer a coleta de material para poder identificar. Então sempre foi uma parceria muito positiva”, considera.
Satisfeito com a agilidade e eficiência da papiloscopia do instituto, o diretor Jenilson Gomes, que também é papiloscopista, ressalta que o IIWSG vai muito além da emissão da carteira de identidade.
“A nossa missão enquanto instituto de identificação é identificar pessoas, não é?! Então, além da emissão da carteira de identidade, outras ações são feitas. Outras atribuições competem ao instituto e a identificação de pessoas em situação de vulnerabilidade e inconscientes também é levada em consideração por nós. Nossos papiloscopistas que estão diariamente em regime de plantão atendem não só internos e presos na parte criminal, como também nessa parte cível de identificação de corpos e pacientes em unidades de saúde onde há pacientes sem a devida identificação correta”, informa.
Durante a noite do domingo, 16, a equipe do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu a um chamado popular para recolhimento de um senhor em situação de rua, que aparentava estado degradante de saúde, agravado pelo uso abusivo do álcool. Após a entrada do paciente no Hospital Municipal Nestor Piva, na Zona Norte da capital, foi constatado que ele não possuía documento de identificação, o que dificultaria o possível contato com os familiares, já que ele estava em estado grave e seria importante ter um acompanhamento. Com isso, a equipe de assistência social, em conjunto com a direção do hospital entrou em contato com o IIWSG para acionar a equipe de papiloscopista e realizar a identificação do paciente, visto que as duas unidades mantêm uma parceria de anos para este tipo de caso.
Assim, prontamente habilitados para a ocorrência, os papiloscopistas foram até o Nestor Piva, recolheram as digitais do cidadão, retornaram ao instituto e iniciaram o processo de identificação, que, de acordo com o papiloscopista Marcos Manelito, chefe da Divisão Criminal do IIWSG, durou cerca de 12 horas, um tempo relativamente rápido, dada à complexidade da situação, mas que foi possível devido ao comprometimento dos profissionais em localizar os familiares. Com a situação, o papiloscopista aproveita para reforçar a importância da emissão da carteira de identidade, que dá a segurança da identificação pessoal e a prevenção de falsidade ideológica. Entretanto, para que toda essa seguridade exista é preciso que haja um processo sério e minucioso de análise, o que justifica o tempo médio definido para emissão da carteira do documento, que é de 30 a 60 dias.
“Tudo começa através da identidade civil. Por isso é importante valorizar e entender o processo de identificação, porque a identificação civil não é só uma emissão de RG. O que o público chama de simples identidade é o documento que a gente descobre quem é a pessoa que está num hospital sem identificação. Somos nós que fazemos o trabalho social, de investigação, o de subsidiar os inquéritos policiais e o trabalho de subsidiar também os processos judiciários, que muitas das vezes a pessoa é presa pela delegacia de polícia e fornece vários dados, mas esses dados são equivocados, falsos e a gente descobre a verdadeira identidade da pessoa. Portanto, se a gente tiver uma identidade civil fragilizada, ou seja, sem nenhum dos dispositivos técnicos de segurança para emitir um documento seguro, a gente corre o risco de atrapalhar uma pessoa de bem, porque outra está usando a sua identificação de forma criminosa”, explica.
Parceria
Já em contato com a diretora do hospital Nestor Piva, Jória Dias, ela fala sobre o estado do paciente, explica como funciona a logística estabelecida para estes casos e destaca como o auxílio do IIWSG é imprescindível para o sucesso de todo o processo.
“Ele é um paciente de foco pulmonar, sepse e suspeita de tuberculose. Um paciente grave que precisava de atendimento urgente. Como ele não tinha a identificação, a gente não conseguia localizar cartão SUS, não conseguia localizar familiar, endereço, nenhum dado. Mas a gente se limita ao tratamento de saúde, então, mesmo sem identificação ele tem o direito de ser atendido, e a partir disso iniciamos o contato com o Instituto de Identificação de Sergipe, através do diretor, senhor Jenilson, que prontamente nos encaminhou um papiloscopista para acolher as digitais e assim tentar a identificação do referido paciente”, relata.
“Há um sucesso quando a gente se une ao estudo de identificação, porque muitas vezes não se consegue o telefone, mas existe um cadastro de endereço no instituto, que passa para gente e nós mandamos a assistência social ir até aquele endereço colher mais informações. A gente faz um trabalho muito positivo com essa parceria, sendo um dos principais momentos na época da pandemia do Covid-19, porque era uma época que muitos moradores de rua eram acometidos, trazidos pelo Samu e o Instituto de Identificação nunca nos negou essa parceria de enviar papiloscopista. Mesmo no auge da pandemia, o instituto sempre esteve presente. Até o próprio diretor já veio em pessoa fazer a coleta de material para poder identificar. Então sempre foi uma parceria muito positiva”, considera.
Satisfeito com a agilidade e eficiência da papiloscopia do instituto, o diretor Jenilson Gomes, que também é papiloscopista, ressalta que o IIWSG vai muito além da emissão da carteira de identidade.
“A nossa missão enquanto instituto de identificação é identificar pessoas, não é?! Então, além da emissão da carteira de identidade, outras ações são feitas. Outras atribuições competem ao instituto e a identificação de pessoas em situação de vulnerabilidade e inconscientes também é levada em consideração por nós. Nossos papiloscopistas que estão diariamente em regime de plantão atendem não só internos e presos na parte criminal, como também nessa parte cível de identificação de corpos e pacientes em unidades de saúde onde há pacientes sem a devida identificação correta”, informa.