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Sexta-Feira, 21 de Julho de 2023 às 09:00:00
Sergipe não registra crimes do ‘Novo Cangaço’
Estado encerrou 2022 sem o registro de crimes de explosão e roubos a bancos

O ‘Novo Cangaço’ representa grupos municiados com armas de fogo de grosso calibre e veículos de alta potência e até mesmo blindados. O foco desses grupos é primordialmente explosões e roubos a bancos e outras instituições financeiras, fazendo reféns. Em Sergipe, o ano de 2022 encerrou sem o registro de crimes desse tipo, conforme o levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira, 20, no Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023.

No estado, os casos envolvendo crimes praticados com alto poderio bélico e envolvendo instituições bancárias - assim como aqueles praticados pelos grupos criminosos que integram o ‘Novo Cangaço’ - são investigados pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil.

O diretor da unidade especializada, delegado Dernival Eloi, atribuiu a ausência desses crimes - que giram em torno do alto poderio bélico - em Sergipe à política de apuração de investidas criminosas pelo Cope, incluindo a troca de informações com as unidades da Polícia Militar, que estão estrategicamente distribuídas no estado. 

“A cultura anterior era de que se esperava a explosão acontecer para desencadear o trabalho investigativo. Mas vimos que essa forma de trabalhar demorava na elucidação de fatos e passamos a adotar dois pilares com relação a esse tipo de investigação. Nossa Divisão de Inteligência é diretamente subordinada ao Cope, e também atuamos em conjunto com a Polícia Militar, então não temos demora na troca de informação de inteligência. Essa comunicação é muito rápida, possibilitando resultado satisfatório”, destacou Dernival.

Novo Cangaço

O 'Novo Cangaço' faz alusão a uma forma de banditismo que teve como símbolo Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938), o Lampião. A modalidade de crime vai além da explosão de agências e caixas eletrônicos em pequenas cidades, quase sem forças policiais no interior do país, chegando a causar uma grande ameaça à segurança nacional. A prática está atrelada à dominação de cidades com criminosos que planejam dias e horários para os ataques, subjugam forças policiais e utilizam carros blindados, explosivos e drones.

 

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Sergipe não registra crimes do ‘Novo Cangaço’
Estado encerrou 2022 sem o registro de crimes de explosão e roubos a bancos
Sexta-Feira, 21 de Julho de 2023 às 09:00:00

O ‘Novo Cangaço’ representa grupos municiados com armas de fogo de grosso calibre e veículos de alta potência e até mesmo blindados. O foco desses grupos é primordialmente explosões e roubos a bancos e outras instituições financeiras, fazendo reféns. Em Sergipe, o ano de 2022 encerrou sem o registro de crimes desse tipo, conforme o levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira, 20, no Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023.

No estado, os casos envolvendo crimes praticados com alto poderio bélico e envolvendo instituições bancárias - assim como aqueles praticados pelos grupos criminosos que integram o ‘Novo Cangaço’ - são investigados pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil.

O diretor da unidade especializada, delegado Dernival Eloi, atribuiu a ausência desses crimes - que giram em torno do alto poderio bélico - em Sergipe à política de apuração de investidas criminosas pelo Cope, incluindo a troca de informações com as unidades da Polícia Militar, que estão estrategicamente distribuídas no estado. 

“A cultura anterior era de que se esperava a explosão acontecer para desencadear o trabalho investigativo. Mas vimos que essa forma de trabalhar demorava na elucidação de fatos e passamos a adotar dois pilares com relação a esse tipo de investigação. Nossa Divisão de Inteligência é diretamente subordinada ao Cope, e também atuamos em conjunto com a Polícia Militar, então não temos demora na troca de informação de inteligência. Essa comunicação é muito rápida, possibilitando resultado satisfatório”, destacou Dernival.

Novo Cangaço

O 'Novo Cangaço' faz alusão a uma forma de banditismo que teve como símbolo Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938), o Lampião. A modalidade de crime vai além da explosão de agências e caixas eletrônicos em pequenas cidades, quase sem forças policiais no interior do país, chegando a causar uma grande ameaça à segurança nacional. A prática está atrelada à dominação de cidades com criminosos que planejam dias e horários para os ataques, subjugam forças policiais e utilizam carros blindados, explosivos e drones.