A Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc) deu início a mais uma turma do Projeto Florescer no Presídio Feminino de Sergipe (Prefem). A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério Público de Sergipe (MP/SE), promove a capacitação profissional de internas por meio do artesanato, aliando geração de renda, fortalecimento emocional e ressocialização.
Nesta nova edição, 15 internas participam do curso, que possui carga horária total de 120 horas e segue até o final de janeiro. As atividades são adaptadas de acordo com o interesse das participantes, após uma escuta inicial realizada pela professora responsável, permitindo que elas se especializem em diferentes técnicas artesanais, como confecção de bonecas, pano de prato, naninhas e, neste semestre, um travesseiro em formato de ursinho.
De acordo com a diretora do Núcleo de Reinserção Social da Sejuc, Edjane Marinho, o Projeto Florescer é uma ação consolidada dentro do sistema prisional sergipano. “Trata-se de um projeto que há mais de uma década contribui diretamente para o processo de reinserção social das mulheres privadas de liberdade, oferecendo qualificação, autonomia e a possibilidade concreta de geração de renda após o cumprimento da pena”, destacou.
Além do aspecto profissionalizante, o curso também possui um forte viés terapêutico. A professora e arteterapeuta Vanusa Augusto explica que o artesanato é utilizado como ferramenta de expressão emocional. “A arte permite que elas externalizem sentimentos, angústias e vivências que muitas vezes não conseguem verbalizar. É um espaço de cuidado, acolhimento e reconstrução, onde cada peça produzida carrega significado”, ressaltou.
Segundo ela, os produtos confeccionados podem ser presenteados a familiares ou mantidos pelas próprias internas, fortalecendo vínculos afetivos.
A técnica administrativa do Ministério Público de Sergipe, Flávia Patrícia Santos Barreto, que atua no monitoramento do Projeto Florescer, enfatizou a importância da articulação institucional. “Esse projeto só se mantém ativo há quase 13 anos graças à união de esforços entre o Ministério Público, a Secretaria de Justiça e demais parceiros. É uma ação que promove socialização, capacitação e, principalmente, oferece às internas uma alternativa real de mudança de vida, reduzindo a reincidência criminal”, afirmou.
Projeto Florescer
O Projeto Florescer “Construindo a Liberdade” foi lançado, oficialmente, em maio de 2011, fruto da parceria entre o Ministério Público de Sergipe e a Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa do Consumidor. O objetivo é fortalecer a cidadania das mulheres internas no Presídio Feminino de Sergipe por meio da capacitação profissional e do artesanato, estimulando o ingresso no mercado de trabalho e oferecendo oportunidades reais de reconstrução de vida, com vistas à reinserção social.
O processo de participação inclui uma etapa preparatória de entrevistas, destinada a identificar o perfil e as habilidades das internas interessadas, para então elaborar o projeto de intervenção mais adequado. Além das oficinas de artesanato, o Projeto já promoveu oficinas de literatura e outras atividades culturais, e editou coletâneas com poemas e relatos das internas, como os livros “Outras Vozes” e “Um Outro Olhar”.
Ao longo de mais de uma década, o Florescer tem proporcionado às mulheres internas não apenas aprendizado técnico, mas acolhimento, resgate da autoestima, socialização e esperança, fatores essenciais para evitar a reincidência e favorecer a reintegração social.
A Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc) deu início a mais uma turma do Projeto Florescer no Presídio Feminino de Sergipe (Prefem). A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério Público de Sergipe (MP/SE), promove a capacitação profissional de internas por meio do artesanato, aliando geração de renda, fortalecimento emocional e ressocialização.
Nesta nova edição, 15 internas participam do curso, que possui carga horária total de 120 horas e segue até o final de janeiro. As atividades são adaptadas de acordo com o interesse das participantes, após uma escuta inicial realizada pela professora responsável, permitindo que elas se especializem em diferentes técnicas artesanais, como confecção de bonecas, pano de prato, naninhas e, neste semestre, um travesseiro em formato de ursinho.
De acordo com a diretora do Núcleo de Reinserção Social da Sejuc, Edjane Marinho, o Projeto Florescer é uma ação consolidada dentro do sistema prisional sergipano. “Trata-se de um projeto que há mais de uma década contribui diretamente para o processo de reinserção social das mulheres privadas de liberdade, oferecendo qualificação, autonomia e a possibilidade concreta de geração de renda após o cumprimento da pena”, destacou.
Além do aspecto profissionalizante, o curso também possui um forte viés terapêutico. A professora e arteterapeuta Vanusa Augusto explica que o artesanato é utilizado como ferramenta de expressão emocional. “A arte permite que elas externalizem sentimentos, angústias e vivências que muitas vezes não conseguem verbalizar. É um espaço de cuidado, acolhimento e reconstrução, onde cada peça produzida carrega significado”, ressaltou.
Segundo ela, os produtos confeccionados podem ser presenteados a familiares ou mantidos pelas próprias internas, fortalecendo vínculos afetivos.
A técnica administrativa do Ministério Público de Sergipe, Flávia Patrícia Santos Barreto, que atua no monitoramento do Projeto Florescer, enfatizou a importância da articulação institucional. “Esse projeto só se mantém ativo há quase 13 anos graças à união de esforços entre o Ministério Público, a Secretaria de Justiça e demais parceiros. É uma ação que promove socialização, capacitação e, principalmente, oferece às internas uma alternativa real de mudança de vida, reduzindo a reincidência criminal”, afirmou.
Projeto Florescer
O Projeto Florescer “Construindo a Liberdade” foi lançado, oficialmente, em maio de 2011, fruto da parceria entre o Ministério Público de Sergipe e a Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa do Consumidor. O objetivo é fortalecer a cidadania das mulheres internas no Presídio Feminino de Sergipe por meio da capacitação profissional e do artesanato, estimulando o ingresso no mercado de trabalho e oferecendo oportunidades reais de reconstrução de vida, com vistas à reinserção social.
O processo de participação inclui uma etapa preparatória de entrevistas, destinada a identificar o perfil e as habilidades das internas interessadas, para então elaborar o projeto de intervenção mais adequado. Além das oficinas de artesanato, o Projeto já promoveu oficinas de literatura e outras atividades culturais, e editou coletâneas com poemas e relatos das internas, como os livros “Outras Vozes” e “Um Outro Olhar”.
Ao longo de mais de uma década, o Florescer tem proporcionado às mulheres internas não apenas aprendizado técnico, mas acolhimento, resgate da autoestima, socialização e esperança, fatores essenciais para evitar a reincidência e favorecer a reintegração social.